Introdução

Entender a diferença entre vigilante e segurança patrimonial é vital para a proteção adequada de qualquer organização. Embora muitas pessoas utilizem estes termos como sinônimos, eles representam funções distintas com responsabilidades e requisitos legais específicos. 

Imagine uma grande rede de lojas de departamentos que opera em áreas urbanas movimentadas. Devido ao alto fluxo de clientes e ao valor dos produtos comercializados, a empresa enfrenta riscos significativos de furtos e assaltos. Para mitigar esses riscos, a empresa opta por contratar vigilantes.

Por outro lado, em empresas com histórico de baixa criminalidade, a principal preocupação é monitorar o acesso de funcionários, fornecedores e visitantes, além de prevenir incidentes internos, como vandalismo ou violações de procedimentos internos. Nessa situação, a empresa decide empregar seguranças patrimoniais. Entenda neste artigo as distinções de cada profissional!

Entenda a Diferença entre Vigilante e Segurança Patrimonial

Já parou para pensar por que alguns profissionais de segurança estão armados e outros não? Essa é apenas uma das diferenças entre vigilante e segurança patrimonial. Cada função possui características específicas que determinam sua aplicação em diferentes contextos e necessidades organizacionais.

Abordagem e Foco de Atuação

O vigilante possui formação específica regulamentada pela Polícia Federal, com curso de formação de 200 horas, conforme estabelecido pela Portaria n.º 16 — CGCSP/DPA/PF, de 1º de agosto de 2024, e autorização para porte de arma em serviço. 

Por outro lado, o segurança patrimonial atua desarmado, com foco na preservação do patrimônio e controle de acesso. Logo, a principal diferença entre vigilante e segurança patrimonial está na natureza preventiva do segundo, enquanto o vigilante possui preparação para intervenções mais diretas. 

Em termos práticos, o vigilante possui treinamento em defesa pessoal e técnicas de contenção, sendo assim mais preparado para situações de confronto. Para tanto, empresas com alto valor em ativos ou em áreas de risco elevado tendem a contratar vigilantes.

Nível de Responsabilidade e Autoridade

Vigilantes e seguranças patrimoniais possuem níveis distintos de autoridade legal. Enquanto ambos podem realizar abordagens, suas competências legais diferem significativamente.

Considere o exemplo hipotético: em um shopping de grande porte, um indivíduo tentou furtar mercadorias de uma loja e foi inicialmente abordado pelo segurança patrimonial, que apenas monitorou e acionou o vigilante.

Este, por sua vez, realizou a contenção do suspeito até a chegada da polícia. A diferença entre vigilante e segurança patrimonial manifesta-se na capacidade de tomada de decisão em situações críticas. 

Interação com a Tecnologia de Segurança

A tecnologia transformou o cenário da segurança corporativa. Agora, vamos refletir: como vigilantes e seguranças patrimoniais se relacionam com esses recursos?

O segurança patrimonial muitas vezes opera sistemas de CFTV, controle de acesso e alarmes, tornando-se os “olhos digitais” da organização. Já o vigilante, apesar de também utilizar tecnologia, tem como foco principal a resposta a ocorrências detectadas por esses sistemas.

Logo, a diferença entre vigilante e segurança patrimonial, ao considerarmos a relação com a tecnologia, está na finalidade. Para o segurança patrimonial, a tecnologia é uma ferramenta de monitoramento constante, enquanto, para o vigilante, serve como um meio de alerta para a ação.

Em ambientes corporativos, por exemplo, o segurança patrimonial pode monitorar câmeras para controlar o fluxo de visitantes, enquanto o vigilante fica de prontidão para intervir em situações como tentativas de acesso a áreas restritas ou agressões. Com isso, ambas as funções se complementam, criando uma rede de proteção mais abrangente.

Regulação e Legislação

A atuação tanto de vigilantes quanto de seguranças patrimoniais é controlada por normas específicas no Brasil, com diferenças legais importantes que definem suas atribuições e limites de atuação.

Normas que Regem a Atuação do Vigilante

Além de reciclagens periódicas a cada dois anos, a formação do vigilante é regulamentada pela Polícia Federal e exige um curso específico de 200 horas. Ademais, esses profissionais podem portar armas de fogo durante o serviço, desde que devidamente autorizados.

Da mesma forma, o vigilante deve obter um registro profissional emitido pela Polícia Federal. Já as empresas que contratam esses profissionais precisam de uma autorização especial, o “Certificado de Regularidade”, concedido pela PF e renovado periodicamente. Além disso, a fiscalização é rigorosa e contínua, com vistorias que avaliam tanto a documentação quanto as condições de trabalho.

Legislação Relacionada à Segurança Patrimonial

A diferença entre vigilante e segurança patrimonial fica evidente na legislação. Enquanto o vigilante segue a Lei 7.102/83, o segurança patrimonial é regido principalmente pela CLT e por normas internas das empresas.

Os seguranças patrimoniais não precisam de registro na Polícia Federal, mas devem seguir as regras da instituição onde trabalham. Com isso, sua atuação é mais voltada para o controle de acesso e monitoramento.

Nesse sentido, grandes comércios e indústrias devem avaliar suas necessidades reais antes de decidir por um ou outro serviço. Afinal, a segurança patrimonial pode ser suficiente para ambientes de baixo risco. 

Onde Contratar Serviço de Segurança: Servnac

Agora você já sabe a diferença entre vigilante e segurança patrimonial. O Grupo Servnac começou sua trajetória em 1987 e, com o passar dos anos, a empresa se transformou em um verdadeiro provedor de soluções, oferecendo uma ampla gama de serviços que incluem tecnologia e segurança.

Em nosso rol de atividades, oferecemos serviços como vigilância, rastreamento veicular e segurança armada e desarmada. A cada novo desafio, a Servnac se destaca por sua capacidade de adaptação e inovação, sempre buscando a satisfação de seus clientes.

A missão do Grupo Servnac é clara: garantir serviços de alta qualidade e segurança por meio de uma equipe especializada e tecnologia de ponta. 

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Conclusão: Diferença entre Vigilante e Segurança Patrimonial

Segurança não é um gasto, é um investimento. A diferença entre vigilante e segurança patrimonial envolve dois papéis que, embora pareçam semelhantes à primeira vista, possuem atribuições, formações e responsabilidades distintas. 

O vigilante possui formação específica, porte de arma autorizado e capacitação técnica regulamentada pela Polícia Federal, atuando principalmente na proteção direta contra ameaças físicas.

Já o segurança patrimonial trabalha com foco mais amplo na preservação do patrimônio, utilizando sistemas integrados e estratégias preventivas, sem necessariamente possuir autorização para portar armas.